quinta-feira, 26 de março de 2009
o significa desconstrução ??
Desconstrução no sentido mais comum e formal da palavra é desfazer ou destruir algo (des+construir), mais esse não é o significado que queremos esclarecer em nossa pesquisa, mais sim a desconstrução no sentido filosófico que se encaixa no conceito em que Orlan trabalha, ela sempre evidencia a proposta de descontruir a imagem feminina, para conscientizar o espectador, sobre como a imagem feminina é tratada. O fato de Orlan utilizar seu corpo como suporte (estrutura) em suas performances, acaba confrontando com seu limite humano.
Segundo Jacques Derrida, (1930-2004; filosofo francês), o termo desconstruir é reconstruir em cima do antigo, "no sentido de devemos desconstruir o que está para dar lugar a um outro, que, por sua vez deverá ser desconstruido."
Portanto Orlan não tenta se destruir em suas performances, mais sim se reconstruir – como uma nova auto-imagem.
A auto-representação que está na base de seus trabalhos é um puro jogo de superfícies, de aparências, e quando ela usa seu próprio corpo como forma de auto-retratos apresenta-se tanto como um lugar de auto reconhecimento de seu corpo, como um retrato de si mesma, quanto como uma obra de alteridade, retrato de uma outra pessoa.
Frases de Orlan - sobre seu corpo >
"desse corpo do qual é preciso se reapropriar"
ORLAN ,Catálogo. (1997), Op. Cit., p.190.
"Doei meu corpo à arte", diz ela, "pois depois de minha morte ele não será dado à ciência, mas colocado em um museu, mumificado. Ele será a peça mestra de uma instalação com vídeo interativo."
ORLAN ,Catálogo. (1997), Op. Cit., p.41.
ORLAN ,Catálogo. (1997), Op. Cit., p.41.
"Os nossos corpos estão alienados para a religião, para o trabalho, para os esportes. Alienado para se dedicar a ideologia dominante. Quando nós dedicamos o nosso corpo a um estágio diferente e os dedicamos a arte, afetamos a política."
Carnal Art, 2001 - filme biográfico sobre Orlan: exibido em: Jun 24, 2007.
o corpo na visão de Orlan >
Orlan sempre desafia seu próprio corpo em suas preformances, para denunciar a sociedade sobre o modo em que a imagem feminina é tratada.
Tudo isso começou quando Orlan foi operada as pressas por causa de uma gravidez complicada, onde ela assistiu sua própria operação, onde a artista teve a sensação de que o corpo que estava sendo operado não era o seu, esse fato foi documentado em vídeo, a artista colocou câmeras dentro do centro cirúrgico.
Após o termino da operação esse material foi encaminhado para o Centro de Arte Contemporânea de Lion, onde foi exibido como uma obra de arte.
Depois dessa experiência a artista passou por mais 9 operações, e 1990 Orlan completou 43 anos, onde fez sua primeira operação, influenciada sempre por Duchamp, Orlan decidiu identificar suas modificações no corpo como performances.
E decidiu moldar seu próprio corpo, a artista afirma que trata sua pele como roupas, que podem ser trocadas sempre quando sentir vontade.
Cada artista tem um objeto de trabalho, por exemplo, Pierre Verge (Fotografo,1902-1996), fotografava itens religiosos, caracteriscas da Bahia (em modo geral).
Para Orlan esse objeto de trabalho é o seu corpo, mesmo antes de suas operações a artista se caracterizava por sempre utilizar sua auto-imagem, para transmitir sua mensagem.
Toda performance de Orlan, é cuidadosamente planejada e estudada desde os movimentos e cores utilizadas até figurino a composição as posições das câmeras, onde ela mistura música, literatura e dança.
Tudo isso começou quando Orlan foi operada as pressas por causa de uma gravidez complicada, onde ela assistiu sua própria operação, onde a artista teve a sensação de que o corpo que estava sendo operado não era o seu, esse fato foi documentado em vídeo, a artista colocou câmeras dentro do centro cirúrgico.
Após o termino da operação esse material foi encaminhado para o Centro de Arte Contemporânea de Lion, onde foi exibido como uma obra de arte.
Depois dessa experiência a artista passou por mais 9 operações, e 1990 Orlan completou 43 anos, onde fez sua primeira operação, influenciada sempre por Duchamp, Orlan decidiu identificar suas modificações no corpo como performances.
E decidiu moldar seu próprio corpo, a artista afirma que trata sua pele como roupas, que podem ser trocadas sempre quando sentir vontade.
Cada artista tem um objeto de trabalho, por exemplo, Pierre Verge (Fotografo,1902-1996), fotografava itens religiosos, caracteriscas da Bahia (em modo geral).
Para Orlan esse objeto de trabalho é o seu corpo, mesmo antes de suas operações a artista se caracterizava por sempre utilizar sua auto-imagem, para transmitir sua mensagem.
Toda performance de Orlan, é cuidadosamente planejada e estudada desde os movimentos e cores utilizadas até figurino a composição as posições das câmeras, onde ela mistura música, literatura e dança.
Pré Projeto
Tema:
Desconstrução do corpo e o contraste de cores na performance Omniprésence de Orlan .
Problematização:
Quais os elementos que caracterizam a performance Omniprésence de Orlan?
Resposta: A desconstrução do corpo e o uso de cores contrastantes caracterizam sua performance.
Delimitação:
Quais as técnicas que Orlan trabalha no ensaio de Omnipresénce.
As técnicas adotadas no Omnipresénce são: Grande contraste (envolvendo ambiente, personagem, etc), cores saturadas e seu corpo como objeto de intervenção.
Hípotese:
Há evidências que sim pois os principais elementos que caracterizam a performance Omniprésence são, o contraste de cores e a desconstrução do corpo.
Projeto
Tema Específico:
Elementos e técnicas trabalhadas por Orlan em seu ensaio fotográfio Omnipresénce
Objetivo Geral:
Demonstrar as razões que motivam Orlan à desconstruir seu corpo, e utilizar a técnica de contarste.
Objetivo Específicos:
1- Discutir o conceito de corpo e descontrução.
2- Discutir o uso de cores contarstantes, na performance Omniprésence.
3- Como Orlan relaciona essas "técnicas" para transmitir sua mensagem.
Procedimentos ou Metodologia:
Recursos ou Materiais:
Photoshop, Flash, Illustrator, After Effects, Câmera Fotográfica, Blogspot
Desconstrução do corpo e o contraste de cores na performance Omniprésence de Orlan .
Problematização:
Quais os elementos que caracterizam a performance Omniprésence de Orlan?
Resposta: A desconstrução do corpo e o uso de cores contrastantes caracterizam sua performance.
Delimitação:
Quais as técnicas que Orlan trabalha no ensaio de Omnipresénce.
As técnicas adotadas no Omnipresénce são: Grande contraste (envolvendo ambiente, personagem, etc), cores saturadas e seu corpo como objeto de intervenção.
Hípotese:
Há evidências que sim pois os principais elementos que caracterizam a performance Omniprésence são, o contraste de cores e a desconstrução do corpo.
Projeto
Tema Específico:
Elementos e técnicas trabalhadas por Orlan em seu ensaio fotográfio Omnipresénce
Objetivo Geral:
Demonstrar as razões que motivam Orlan à desconstruir seu corpo, e utilizar a técnica de contarste.
Objetivo Específicos:
1- Discutir o conceito de corpo e descontrução.
2- Discutir o uso de cores contarstantes, na performance Omniprésence.
3- Como Orlan relaciona essas "técnicas" para transmitir sua mensagem.
Procedimentos ou Metodologia:
Recursos ou Materiais:
Photoshop, Flash, Illustrator, After Effects, Câmera Fotográfica, Blogspot
sábado, 14 de março de 2009
Ensaio foco do grupo: Omniprésence
Texto retirado e traduzido do livro adquirido pelo grupo
Orlan - Carnal Art
17. performance cirúrgica, nomeada Omniprésence. New York, 1993.
New York, Tokyo e Toronto. Duas traduções simultâneas trabalharam nessa operação. Orlan é uma artista que pressiona a si e seu público ao limite. O vídeo e fotografia de Omniprésence documentou todos os passos do processo cirúrgico, desde o momento em que o médico desenha sua pele até o momento em que ela é cortada, e pode ser acompanhada pelo espectador.
Entretanto, Orlan ter começado a sua "arte carnal" pode ser considerado uma oposição para a arte do corpo e a celebração da dor. Omniprésence confirma isso. Graças a anestesia local, Orlan sorri e fala durante o processo cirúrgico.
Entretanto, quando ela realiza o procedimento de implante de bochecha, que tem de ser inserido em buracos abertos em sua boca, pode ser considerado doloroso, então ela decide não se manifestar durante o resto da cirurgia.
Em adição ao ensaio de Omniprésence, na galeria de Sandra Gering, Orlan criou uma série de retratos, possuindo um uso dos materiais utilizados em sua cirurgia (utensílios cirúrgicos como gaze). Nesses retratos fotográficos entitulados Ceci est mon corps... cecu est mon logiciel (Esse é meu corpo, este é meu programa de trabalho) . Ela mesmo se retratou com um tom narciso em frente a arranha-céus de New York demonstrando uma distância crítica do narcisismo da sociedade "normal" para seu próprio nível de narcisismo, em uma das mais extremas circunstâncias.
Primeira fotografia:
21 de novembro de 1993, Omniprésence, New York
Retrato de Orlan na sala de Operação antes da cirurgia.
Foto de Vladimir Sichov para Sipa-Press
Segunda fotografia:
21 de novembro de 1993, Omniprésence, New York
Agulha da seringa anestésica em seu lábio superior.
Foto de Vladimir Sichov para Sipa-Press.
Coleção privada.
Coleção privada.
Terceira fotografia:
21 de novembro de 1993, Omniprésence, New York
Foto intitulada: The second Mouth - A segunda boca
Orlan sendo submetida a implante no queixo.
Foto de Wladimir Sichov para Sipa-Press.
Versão impressa de Bernard Renoux.
Quarta fotografia:
21 de Novembro de 1993, Omniprésence, New York
Foto intitulada Sourire de plaisir - Sorriso do Bem estar
Orlan sendo submetida a um peeling facial (pele atrás da orelha ainda aberta)
Foto de Wladimir Sichov para Sipa-Press
Versão impressa de Bernard Renoux.
Quinta fotografia:
21 de Novembro de 1993, Omniprésence, New York
Sala de cirurgia com tradutores simulâneos de inglês e francês
Orlan lendo trechos de um texto de Eugénie Lemoine-Luccioni
Foto de Wladimir Sichov para Sipa-Press.
Coleção privada.
21 de Novembro de 1993, Omniprésence, New York
Close-up de risada durante a cirurgia
Foto de Wladimir Sichov para Sipa-Press.
Oitava fotografia:
27 de Novembro de 1993, Omniprésence, New York
Foto de Orlan recitando o seguinte trecho
"A mulher contempla a Lua, meus olhos contemplam as flores"
Auto retrato com ideologia Narcisa após 7 dias de cirurgia
Foto de Wladimir Sichov para Sipa-Press.
domingo, 8 de março de 2009
PERFORMANCE > onipresença
> Sétima Cirurgia-Desempenho onipresença NY
> Retrato de Orlan na operação teatro antes da operação
Data >Novembro 21,1993
PERFORMANCE "unicórnio" >
Primeira Cirurgia de desempenho ou PERFORMANCE "unicórnio".
>Data: Operação 1990
>60x80cm fotografia colorida
>Traje Charlotte Calberg
>Data: Operação 1990
>60x80cm fotografia colorida
>Traje Charlotte Calberg
Pequeno no resumo sobre Orlan >
Orlan, francesa nascida em Saint-Étienne em 1947, nos anos 90, foi protagonista do primeiro “extreme makeover” da história da arte realizando “A reencarnação da Santa Orlan”, uma série onde foi filmado diversas cirurgias plásticas feitas em seu próprio corpo e trasmitido para vários lugares do mundo via satélite.
Orlan diz que a caracteristica de seus trabalhos era falar sobre o quanto se maltrata o corpo das mulheres. Segundo ela o seu trato era: "nada de dor, nem antes, nem depois." Ela usa seu corpo para fazer um autro-retrato pessoal através das cirurgias e mostra que beleza não passa apenas de uma convenção.Hoje, 40 anos após sua primeira performance, Orlan diz que é feliz e que nunca teve crise de indentidade por causa de suas intervenções cirurgicase mostra que não se importa com a imagem que transmite sobre ela mesma para as pessoas.
Quem somos >
Este blog foi criado por alunos da Universidade Anhembi Morumbi do curso de Design Digital Na2. Ele servirá como nosso diário de bordo, onde postaremos tudo sobre o nosso trabalho, nós escolhemos como fotografo a Orlan, e como tema: Cor e Desconstrução.
Integrantes do grupo:
Ana Carolina > Danilo > Giovanna > Renato Max > Roger.
Integrantes do grupo:
Ana Carolina > Danilo > Giovanna > Renato Max > Roger.
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